O Globo - 11/09/2010 - Por Redação
Um intelectual inquieto cujo pensamento transitava com igual interesse pelas artes e pela política, pelo materialismo e pela teologia, Walter Benjamin morreu sem ter dimensão da influência que sua obra viria a exercer em campos. Ao cometer suicídio na noite de 25 de setembro de 1940, quando tentava sem sucesso cruzar a fronteira entre França e Espanha para escapar da perseguição nazista aos judeus, Benjamin deixou alguns de seus principais textos inéditos, e mesmo os já publicados apenas começavam a receber atenção crítica. Nesta edição do Prosa e Verso, Jeanne Marie Gagnebin e Márcio Seligmann-Silva falam sobre a obra de Benjamin e a evolução de sua recepção na América Latina. O sociólogo argentino Alejandro Kaufman, organizador do colóquio "Recordando Walter Benjamin: Justiça, história e verdade. Escritas da memória", que acontece em Buenos Aires de 25 a 27 de outubro, assina um artigo sobre o evento. (para assinantes). (Prosa & Verso on line)
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